“Os meios de comunicação, organizados e manejados
segundo modelos verticais e unilaterais, a não ser raras exceções, parecem
procurar mais o lucro, o prestígio, o poder e o domínio do que a construção de
uma sociedade participativa, igualitária e solidária, onde as pessoas realizem
plenamente seu potencial humano”.
“Um melhor conhecimento da comunicação pode contribuir
para que muitas pessoas adotem uma posição mais crítica e exigente em relação
ao que deveria ser a comunicação na sua sociedade”.
A comunicação não existe por si mesma, como algo
separado da vida em sociedade.
São limitações da linguagem oral: falta de permanência e falta de alcance.
São fases que, na opinião de Juan Bordenave, que costumam participar do processo da Comunicação: interação, seleção, interpretação, incorporação,
reação.
A
dinâmica interna de qualquer pessoa está sempre
pulsando, fervendo, vibrando, como verdadeiro caldeirão vital onde se encontram
em ebulição pensa-mentos, lembranças, sentimentos, novas sensações e
percepções, desejos e necessidades. O organismo humano comporta-se,
então, como um sistema aberto em constante interação consigo mesmo e como
meio ambiente.
“A comunicação seria impossível sem a significação,
isto é, a produção de sentido”.
“Signo é todo objeto perceptível que de alguma
maneira remete a outro objeto”.
Sobre
a linguagem, na opinião de Juan Diaz Bordenave, é correto afirmar que:
I “Serve como instrumento integrador dentro de um
mesmo grupo social, podendo servir também como diferenciador entre grupos que
falam diferentes línguas ou a mesma língua de uma maneira elaborada ou restrita”.
II “Ao servir como auxiliar do pensamento e da consciência,
a linguagem pode ser ainda instrumento da manipulação das pessoas”.
III “A linguagem tem, na sua essência, uma clara
função política”.