segunda-feira, 14 de março de 2011

Não Quero Mais Andar na Contra-mão ...

Não Quero Mais Andar na Contra-mão

Hoje uma amiga
Da Colômbia voltou
Riu de mim porque
Eu não "intindi"

Felipe escreve ao conversar sobre leitura: "preferimos andar na contra-mão". Infelizmente muitos leitores ainda não desfrutam da oportunidade de desvendar, noS textoS, o que aparentemente não está dito. Isto deve-se, em algumas situações, à falta de acesso ao conhecimento por meio do Ensino. E nós, comunidade pensante que desfruta do espaço das salas de aula da faculdade, o que nos falta para ANDAR NA MÃO? Leiamos...

9 comentários:

  1. O que nos falta é a consciência do certo, do correto e do poder de mudança. Nós não podemos ficar o tempo todo esperando pelo outro (governo) para que este faça aquilo que podemos fazer. Nós que temos oportunidade de conhecimento, podemos muitos bem ser uma parte importante no elo entre os que têm acesso à informação e os que não têm. O que você sabe, por mais que seja pouco, é muito para quem não sabe nada (ensine). O que precisamos para não andar na contra mão, é conscientizar o máximo de pessoas possíveis de que com a leitura o acesso ao mundo é muito mais fácil. O que você sabe e o que você aprendeu já dar para você ensinar alguém? Pense nisso e faça a sua parte.


    Joselito Fróes

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  2. Nós podemos escolher um Governo que ande na mão em prol de uma sociedade mais justa. A Educação pública tem ensinado os sujeitos a fazer uma leitura consciente?

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  3. As escolas (o governo) pelo o que me parece, estão mais preocupadas em fazer com que o aluno "conclua” o ensino médio de qualquer forma, sendo este um leitor funcional ou não. Como boa parte dos brasileiros muitos preferem à televisão a uma boa leitura sendo quase nada incentivados pelos seus, ou pelos meios de ensino.

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  4. A nossa dificuldade com a escrita e a falta de hábito leitor pode ser uma estrátegia da política educacional pensada para nós. Vale perguntar: que leitor o Sistema quer formar?

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  5. O sistema não quer formar leitor algum. O que o sistema quer mesmo é uma legião zumbis doutrinados a sua vontade. Porque ele – o sistema – sabe que quanto mais informado os cidadãos, mais direitos eles vão querer ter e isso não é bom para os que detêm o poder ou acha que detêm. Para o sistema, quanto mais associar figuras em livros ao invés de ler, melhor.

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  6. Somos resultado dessa política educacaional, lemos pouco, escrevemos menos ainda. Entretanto acredito que podemos escolher por ampliar tais habilidades linguísticas. A primeira coisa é nos permitir a errar refazer... Posso ajudar???? Experimento a oportunidade de avançar cotidianamente. Arrisco, submeto meu texto e fico satisfeita com o progresso. abraços.

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  7. Penso que na maioria das vezes as pessoas tem oportunidade de buscar o melhor,mas por não ter muita afinidade com os estudos e ir em busca do melhor acabam se acomodando,e coloca 89,9% de culpa no sistema político que nos temos integra.Se uma pessoa ganha um salário,pessoas sem metas acham que é o suficiente e acabam ancorando - se nesse emprego,nessa situação,onde tem oportunidade,mas poucos aproveitam.Andam sempre na contramão.

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  8. Respondendo a uma das perguntas de Cintia: os "poderosos” têm medo de quem pensa, pois o poder é mais forte se ninguém pensar...
    Isso se encaixa quase que perfeitamente em que tipo de leitor o sistema quer formar.

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  9. OBSERVANDO DESTE MODO PODEMOS FAZER AS SEGUINTES PERGUNTAS:

    Quais práticas de leitura escolar têm patrocinado a literatura? Quais as condições do letramento literário em nossa sociedade? Como ampliar tal letramento em grau e em número? De que maneira as configurações do leitor atual reflete-se sobre o sistema literário literalizando/desliteralizando os textos?
    Essas questões evidenciam o quanto o tema da leitura está diretamente relacionado à construção de um indivíduo alinhado. Quanto mais soubermos sobre nossas práticas de leitura , mais poderemos compreender o real impacto da escrita e da leitura em nossa sociedade o que, certamente, pode resultar em diretrizes para políticas sociais e educacionais voltadas para a elevação do grau de letramento de nossa população e consequentemente, para o incremento da leitura do texto literário.

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